OPERAÇÃO CARNE FRACA

Indústria de carne mantém previsão de exportação para 2017 após suspensão de embargos

As exportações de carne bovina do Brasil sofreram fortemente em março efeitos da eclosão da operação Carne Fraca, da Polícia Federal, mas a rápida suspensão de embargos pelos principais importadores sinaliza que os embarques previstos para 2017 não serão afetados, afirmou nesta terça-feira (28) Antonio Camardellio, presidente da associação que representa o setor, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), .
Entretanto, muitos processos para abertura de novos mercados à carne do Brasil, líder global na exportação, deverão ser impactados, acrescentou ele.
"Volume e receita talvez não modifique, mas em relação ao processo de imagem e o que tínhamos galgado em relação a novos mercados, tínhamos várias negociações andamento... Dificulta um pouco a abertura de novos mercados, como Coreia do Sul, Japão e Taiwan", disse Camardelli à Reuters.
A Abiec estima que exportações de carne bovina do Brasil deverão crescer cerca de 7% em 2017 para 1,5 milhão de toneladas. Em faturamento, a previsão para este ano é de US$ 6 bilhões, ante US$ 5,5 bilhões em 2016.
Entre os principais exportadores de carne bovina do Brasil estão empresas como JBS, Marfrig e Minerva.
A declaração de Camardelli ocorreu após Hong Kong, um dos maiores importadores de carnes do Brasil, ter anunciado nesta terça-feira a suspensão de embargos ao produto brasileiro.
Juntamente com a China, que suspendeu a proibição no último sábado, Hong Kong comprou quase um terço dos US$ 14 bilhões em exportações de carnes (bovina, suína e de frango) realizadas pelo Brasil no ano passado.

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